Carioca da Guanabara
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
sábado, 23 de outubro de 2010
segunda-feira, 29 de junho de 2009
O artigo do pastor luterano Clovis Horst Lindner, LIBERTOU-SE O MENINO, retrata com carinho e delicadeza a vida de um artista que extrapolou os seus limites. Este artigo foi selecionado entre diversos e-mails que homenageiam este grande Michael Jackson, astro que, com sua passagem, já nos assinala o fim de uma gigantesca constelação, que veio lá do século XX até os nossos dias.
Libertou-se o menino
CLOVIS HORST LINDNER
Pastor luterano
Livre. Finalmente o pequeno menino negro aprisionado no corpo do astro pop deformado e ensandecido pode voar para a sua Neverlândia. O pequeno prodígio havia sido aprisionado naquele corpo por causa do seu talento. Meio século de insuportável prisão. O ícone da pós-modernidade, rei do pop, o insuperável, inimitável e inatingível astro sufocou na angústia do seu pequeno ser, ainda tão inocente, tão bonito, tão angelical quanto antes.
Michael foi vitimado pela sua própria perfeição e morreu de fadiga, na insana tentativa de superar o insuperável, ou seja, ele mesmo. O pequeno príncipe havia sido engolido pelo próprio astro em que vivia.
O que o mundo vela em Los Angeles é a carcaça zumbi do rei do pop; do ídolo amalgamado pelas deformidades insanas da humanidade consumista. O menino não está mais lá. Jaz um corpo disforme, alvejado e plastificado pelo insaciável monstro capitalista, ele mesmo um zumbi que se nega a morrer. O que enterramos não tem mais uma única gota de sangue, de vida, de dignidade. Tudo, absolutamente tudo, foi avidamente sugado do seu interior.
O menino Michael se foi, para fazer a alegria dos celestes corais de anjos infantes. Agora, além de cantar glória a Deus, eles dançam sobre as nuvens nos passos do moonwalker. E se riem da tragédia que foi este meio século daquele menino negro, agora entre eles. Riem-se também dos milhões que continuam brincando com o zumbi morto e dele ainda irão recolher incontáveis sacolas dos dólares que continuarão jorrando como rios do seu interior. Elvis não morreu. Michael também não morrerá. O astro-monstro sabe disso.
O que se foi é o menino. Livre! Liberto para viver num lugar digno na memória de gerações. Como no “Retrato de Dorian Gray”, ao lado do quadro de um lindo menino negro de cabelo black-power jaz agora o decrépito corpo de um astro pop, deformado e envelhecido. Podem colocá-lo no formol, porque o menino não está mais nele.
Vai em paz, Michael!
Finalmente, estás livre.
CLOVIS HORST LINDNER
Pastor luterano
Libertou-se o menino
CLOVIS HORST LINDNER
Pastor luterano
Livre. Finalmente o pequeno menino negro aprisionado no corpo do astro pop deformado e ensandecido pode voar para a sua Neverlândia. O pequeno prodígio havia sido aprisionado naquele corpo por causa do seu talento. Meio século de insuportável prisão. O ícone da pós-modernidade, rei do pop, o insuperável, inimitável e inatingível astro sufocou na angústia do seu pequeno ser, ainda tão inocente, tão bonito, tão angelical quanto antes.
Michael foi vitimado pela sua própria perfeição e morreu de fadiga, na insana tentativa de superar o insuperável, ou seja, ele mesmo. O pequeno príncipe havia sido engolido pelo próprio astro em que vivia.
O que o mundo vela em Los Angeles é a carcaça zumbi do rei do pop; do ídolo amalgamado pelas deformidades insanas da humanidade consumista. O menino não está mais lá. Jaz um corpo disforme, alvejado e plastificado pelo insaciável monstro capitalista, ele mesmo um zumbi que se nega a morrer. O que enterramos não tem mais uma única gota de sangue, de vida, de dignidade. Tudo, absolutamente tudo, foi avidamente sugado do seu interior.
O menino Michael se foi, para fazer a alegria dos celestes corais de anjos infantes. Agora, além de cantar glória a Deus, eles dançam sobre as nuvens nos passos do moonwalker. E se riem da tragédia que foi este meio século daquele menino negro, agora entre eles. Riem-se também dos milhões que continuam brincando com o zumbi morto e dele ainda irão recolher incontáveis sacolas dos dólares que continuarão jorrando como rios do seu interior. Elvis não morreu. Michael também não morrerá. O astro-monstro sabe disso.
O que se foi é o menino. Livre! Liberto para viver num lugar digno na memória de gerações. Como no “Retrato de Dorian Gray”, ao lado do quadro de um lindo menino negro de cabelo black-power jaz agora o decrépito corpo de um astro pop, deformado e envelhecido. Podem colocá-lo no formol, porque o menino não está mais nele.
Vai em paz, Michael!
Finalmente, estás livre.
CLOVIS HORST LINDNER
Pastor luterano
sábado, 20 de junho de 2009
Rio de Janeiro, à cores, e ao vivo, em 1936.
São sete minutos e cinquenta e cinco segundos, de pura beleza nas imagens filmadas pelas ruas e prais da cidade em 1936: Rio de Janeiro "City of Splendour" - uma criação WCX com direitos autorais de VITORINO.
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